quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ao nosso eterno amigo Fábio...

Dores que se passam.
Dores que de nada servem.
Dores que não passam e me servem de consolo.
Um aviso do corpo à alma, um desajuste físico que passa a ser vital.
Um instante e minhas pálpebras estarão cerradas, e sei que essa dor me faz estar mais próximo.
Num leve soprar os ventos de longe me carregarão. Eu estarei melhor daqui pra frente, longe do que sempre me doeu e trouxe caos.
Não deixarei de sentir, nem de servir, porém, agora estarei mais tranqüilo.
Daqui pra frente tudo será uma escola onde meus ensinamentos estão no coração. E as lições partirão da experiência.
Hoje estou com essa dor. Ela já me acompanhou por toda vida, desde que me lembro onde começou.
Sei que amanhã ela partirá, como eu seguindo o rumo do rio ao encontro do mar.

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